O discurso de Alessandro Barcellos em meio à posse do Conselho de Gestão que comandará o Inter nos próximos três anos tem uma palavra de ordem: ruptura. De processos, por óbvio. Mas de práticas de gestão, principalmente. Diagnósticos preliminares dão conta que de o Inter está inchado. Uma “empresa” de mais de 500 funcionários – sem contar os terceirizados – atuando com o freio de mão puxado quando deveria estar em velocidade de cruzeiro.
Os vice-presidentes de cada área e os responsáveis pela transição no clube – os representantes do CG que atuarão em parceria com os VPs – definirão, a partir de hoje, o início dos rumos do clube. Um CEO deve ser contratado. O nome de Aod Cunha foi especulado, mas não será ele o nome. Cunha teria uma agenda cheia e, por esta inviabilidade, estaria descartado.
Há previsão de enxugamento de profissionais. Esta ação não será do dia para a noite. Será gradual, mas necessária, segundo pessoas que conversamos de dentro do clube. A previsão é que o Inter possa trabalhar com um efetivo de 350 funcionários. Hoje, a Chefe de Gabinete da Presidência foi desligada após 30 anos de serviços prestados ao clube.
– Temos de fazer diferente, mudar papeis até então intocáveis. Essa mudança nós sabemos que é difícil, mas precisa começar – apontou Barcellos na reunião do Conselho Deliberativo.
No futebol, a estrutura ainda não está completa. Não apenas pelo fato de Miguel Ángel Ramírez ainda não estar na capital porto-alegrense. Além do vice João Patrício Herrmann e do executivo Paulo Bracks – que será apresentado nesta terça-feira – o gerente de futebol ainda é procurado.
Pedrinho e Tinga estão descartados. O Conselho de Gestão decidiu dar em stand-by a seleção do profissional justamente para que Bracks participe do processo. Sem contar o custo futebol, que tem previsão de ser diminuído aos atuais R$ 22 milhões – destes, R$ 17 milhões no profissional.
Não assistiu à posse do novo Conselho de Gestão? Confere abaixo:
Foto: Ricardo Duarte/S. C. Internacional
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