Foto: Ricardo Duarte, Sport Club Internacional

O Inter gosta de se sabotar

Vamos esquecer Eduardo Coudet, a liderança do Inter no Brasileirão, o favoritismo nas competições de mata-mata, nossos melhores jogadores figurando entre os melhores jogadores do Brasileirão, a melhor defesa do campeonato nacional, um dos melhores ataques…

Enfim, vamos esquecer esses números que tanto nos enchiam os olhos e estufavam nosso peito. Não apenas pelo Estatuto de que é impossível ter um dia de paz como Colorado. Mas pelo fato de que o Inter é o clube que mais se sabota no Brasil.

Não há outro clube no país que consiga acabar com uma temporada promissora em tão pouco tempo. Nos tiraram a indignação. O poder de ficarmos putos da vida porque aquele arremate não entrou. Porque o passe a mais prejudicou a jogada. Porque o cabeceio saiu um milissegundo atrasado e a bola foi passar raspando na trave esquerda. Malditos porques…

Na eleição, ex-diretor pratica crime de vazamento de dados pessoais. Ele sabe que é crime. Ele instrui para que não se conte a ninguém o ato ilícito que está sendo feito. Ex-diretor. Que tristeza…

O Inter gosta de se sabotar. Porquê boa parte de quem está lá dentro não pensa no Inter. Pensa em si mesmo. Em perpetuação de poder. Em status. No próprio umbigo. No inflar do ego. Nas vantagens de comer pipoca às segundas-feiras, ter uma vaga especial no estacionamento e uma carteira especial para ostentar “Sou Conselheiro”.

Há solução? Lutar e entender o clube além das quatro linhas. Vamos juntos?

Assista ao Entre Vozes desta quinta-feira, 3 de dezembro:

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