Foto: Ricardo Duarte / S.C Internacional

É difícil dizer adeus, D’Alessandro

Sempre costumo de dizer que quando falamos sobre Andrés D’Alessandro, escolhemos contar uma grande parte da história do Internacional. Eu, particularmente, não o considero o melhor, e nem o maior jogador da nossa história, mas é possível afirmar até de forma tranquila, que ele foi quem mais entendeu o que é vestir a camisa vermelha e o quanto ela significa para quem a veste.

Desde a sua chegada em 2008, D’Alessandro foi a representação da arquibancada dentro das quatro linhas. Quase um anexo. Jogador que briga com time adversário, coloca o dedo no rosto da arbitragem e luta pela vitória de todos os jeitos até o minuto final.

E será dessa forma que lembraremos do argentino nas conquistas da Sul-Americana, Libertadores da América, Recopa, Gauchão e, especialmente, da supremacia enfrentando o rival. Com gols, assistências, cornetas e, claro, com vitórias.

12 anos de clube. Uma liderança nos momentos positivos e uma voz para o torcedor nos momentos difíceis. Nem sempre uma unanimidade, mas sempre respeitado. Por vezes questionado, mas no fim das contas, sempre uma ausência sentida. Especialmente, no ano desastroso de 2016, que começou com seu “até, logo”, indo reencontrar o River Plate.

Dessa vez, um “adeus” definitivo. Não veremos mais D’Alessandro com a camisa vermelha em campo e nem ouviremos o “Dale, Dale, D’Alessandro” que nos acostumamos a ecoar pelo Beira-Rio lotado. Não teremos mais a figura representativa do argentino. Está indo embora o último suspiro de um Inter campeão.

Nos restará contar para as futuras gerações sobre um argentino, canhoto, craque e que ficará na prateleira dos maiores ídolos do Internacional.

Foto: Ricardo Duarte / S.C Internacional

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