Déficit de R$ 80 milhões, necessidade de vendas e custo futebol de R$ 22 milhões: o Inter que o novo presidente recebe em janeiro

José Aquino Flôres de Camargo ou Alessandro Barcellos: a partir do dia 1º de janeiro, um deles encabeçará um projeto de reestruturação para o Inter. Reorganizar as finanças, conter gastos administrativos, ampliar receitas de Marketing e Mídia. Utilizar melhor e de forma mais sistemática (e com responsabilidade) os gastos com o Futebol.

Com exclusividade, o Vozes do Gigante teve acesso à proposta orçamentária para 2021 elaborada pela gestão de Marcelo Medeiros. A peça encaminhada aos conselheiros do clube na última sexta-feira (11) será debatida entre os grupos políticos nos próximos dias 21 e 22 de dezembro, em sessão ordinária do parlamento Colorado. Os números são alarmantes: no documento, a previsão de um déficit de R$ 63 milhões – aprovado pelos conselheiros na suplementação apresentada devido à pandemia – tende a ser consideravelmente mais elevado.

Salvo alguma venda de última hora, corre pelos corredores do Beira-Rio que a cifra negativa de 2020 baterá à casa dos R$ 80 milhões – o que poderia caracterizar gestão temerária para o Conselho de Gestão liderado por Medeiros se a cifra ultrapassar 20% da receita bruta do clube. Vale lembrar: de acordo com a Lei do Profut, o mandatário vermelho poderia ser condenado à inelegibilidade em qualquer entidade ligada ao esporte pelos próximos 10 anos.

Neste vídeo, esmiúço a peça orçamentária Colorada para 2021. Peço atenção especial para o custo futebol mensal de R$ 22 milhões, que contempla todas as categorias do clube, a projeção de vendas de atletas no valor de R$ 115 milhões, bem como a expectativa nos campeonatos de mata-mata: oitavas de final em uma eventual classificação à Copa Libertadores e quartas de final da Copa do Brasil.

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