Surpreende um total de zero pessoas a choradeira das redes sociais a respeito da possibilidade de o Inter ser o campeão brasileiro de 2020-2021. O que me impressiona é a choradeira do torcedor rival – que vai do torcedor metido a celebridade de internet ao dirigente que aparece em foto de título mas que foi escorraçado do vestiário – à negligência de alguns em escrever que há um complô da CBF, liderado por Francisco Novelletto, para que o Inter seja o campeão.
O Memória Colorada trouxe um recorte interessante sobre o mi-mi-mi gremista. Em 1948, por não gostar da decisão do árbitro, os jogadores do Grêmio SENTARAM NO CHÃO e se RECUSARAM a terminar o Gre-Nal. Um detalhe: a marcação estava correta, não havia do quê reclamar, como você pode ler abaixo.
A choradeira do Grê-MI-MI-MI-o foi tamanha, que a CBF emitiu uma nota em que nega qualquer problema no VAR ao curso de qualquer partida do Campeonato Brasileiro. O Correio do Povo destaca a fala do vice jurídico Nestor Hein de que o VAR não teria funcionado em um lance decisivo do campeonato – em uma menção clara ao Gre-Nal e à teoria de conspiração criada após a virada do Inter no clássico do Beira-Rio. Até mesmo o sempre sensato presidente Romildo Bolzan Jr. tem tentado colocar o campeonato em suspeição.
Quando leio tudo isso, lembro da frase que o ex-presidente Fernando Carvalho costuma dizer em alusão a um pensamento do conselheiro Antônio Adil Souto (para quem não sabe, criador do Genoma Colorado): “o Grêmio ou ganha, ou empata ou é roubado”. Vou tomar a liberdade de atualizá-la, senhor Souto:
Quando não ganha, empata ou é roubado, agora o Grê-MI-MI-MI-o também chora
ERNST, Alexandre. 2021.
Confere o papo que tivemos com Fernando Carvalho no último final de semana:
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