O que esperar do Inter após a manutenção de Miguel Ángel Ramírez como treinador

Mais que vitórias, performance. Esse é o pedido da direção do Inter para Miguel Ángel Ramírez. A goleada para o Fortaleza e o vexame no Brasileirão para um time que brigará pelas posições intermediárias na tabela ligaram um alerta junto ao departamento de Futebol. O Inter terá de jogar mais. Bem mais.

Para isso, decisões foram tomadas. Acabou o rodízio de atletas. Não está bem para jogar, sequer vai para o banco de reservas. Jogarão, sempre, os melhores – tanto em condição técnica quanto clínica e física.

O jogo de posição será mantido. Porém, o 4-3-3 pode ter chegado ao fim. Ou, ao menos, escanteado até que os pontos perdidos para Sport e Vitória sejam « recuperados ». Escolhas como Patrick na ponta ou Palácios na extrema também serão revistas. A avaliação é que só se pode jogar do jeito que o treinador quer quando o grupo estiver completo e com peças que tenham as características necessárias para fazê-lo.

Ramírez também foi abordado a cerca de sua teimosia. O treinador custa para ouvir os demais integrantes da comissão técnica. E, com isso, comete alguns erros de avaliação e toma decisões que prejudicam a sequência. A estratégia de poupar diante do Fortaleza é um exemplo.

Na janela do meio do ano, jogadores como Edenilson e Rodrigo Dourado podem deixar o clube. Lindoso, que esteve perto do Santos, também deve sair. A promoção dos jovens será mais evidente assim que a turbulência passar.

Com o exemplo de 2020 e as eliminações na Libertadores e Copa do Brasil, Inter se reinventa para não colocar a temporada a perder

Compartilhe:

Comentários