Inter investirá menos no Futebol, prevê diminuição no quadro social e estima superávit de R$ 7M em 2022

Menos dinheiro para o futebol, aumento de bonificações para os atletas, volta da arrecadação com os jogos, diminuição da arrecadação do quadro social e um superávit de pouco mais de R$ 7 milhões. A previsão orçamentária do Inter para 2022 apresenta um clube não apenas em reformulação no campo. Aponta questões importantes dentro dos gabinetes e áreas administrativas do clube.

O Vozes do Gigante teve acesso, com exclusividade, às cifras do próximo ano. Com parecer favorável do Conselho Fiscal do clube, o plano orçamentário será votado pelos conselheiros no próximo dia 20 de dezembro em sessão ordinária do plenário Colorado. Abaixo alguns pontos importantes sobre o documento de 16 páginas entregue ao presidente do CD, Sérgio Juchem.

O reflexo em campo será sentido. Mesmo com um custo mensal médio de R$ 18,5 milhões, as limitações do teto salarial dos atletas em R$ 650 mil levaram o cálculo de investimento no futebol a uma redução de R$ 26 milhões. Haverá cortes não apenas em liberação de atletas. Mas no quadro de funcionários.

As vendas de atletas também terão um salto expressivo. Na comparação entre 2021 e 2022, o planejamento foi definido com um aumento de R$ 30 milhões. Para a rubrica fechar, o departamento de futebol terá de repassar atletas a ponto de arrecadar R$ 120 milhões em negociações.

Chama atenção o aumento na gratificação a atletas em R$ 1,3 milhão. Isso se deve pela estimativa de, ao menos, semifinal de Copa Sul-Americana, uma vez que o clube planeja receber R$ 21 milhões de cotas de TV oriundas da Conmebol.

Ainda que o plano seja encerrar 2022 com um saldo positivo de R$ 7,1 milhões, o campo que definirá o número frio da calculadora. Quer um exemplo: todos esperavam finalizar a temporada no positivo agora em dezembro. À boca pequena, nos corredores do Beira-Rio, não é o que ocorrerá. Salvo alguma venda de última hora, o número apontado deve girar entre R$ 20 e R$ 30 milhões negativos.

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