Inter aposta em R$ 90 milhões em vendas, aumento do quadro social e redução de custos para ser superavitário em 2021

A direção do Inter definiu o planejamento orçamentário da temporada 2021 e, até a próxima sexta-feira, os números do primeiro ano da gestão Alessandro Barcellos estarão de posse dos conselheiros do clube. A atualização dos números deve ter aprovação unânime do Conselho Fiscal e ainda não tem data para ser confrontada pelo parlamento Colorado.

Para ser superavitário em 2021 perto dos R$ 200 mil (sim, mil… não milhão), o Inter planeja ações de redução nos custos de boa parte do clube. Além disso, prevê vendas de atletas na casa dos R$ 90 milhões e um aumento de quase R$ 7 milhões no quadro social em relação a 2020. O documento assinado pelo presidente Alessandro Barcellos estima que o Inter fature R$ 412 milhões.

O custo futebol tende a diminuir em R$ 3 milhões em relação à temporada passada. Serão R$ 260 milhões investidos na razão de ser do clube neste ano. Os números previstos pela gestão confirmam o que o executivo de Futebol Paulo Bracks declarou ao Vozes do Gigante em conversa exclusiva: o Inter diminuirá a folha salarial do profissional na temporada. Ainda assim, a pasta gastará cerca de R$ 21,6 milhões por mês.

Uma redução em duas rubricas também chamam atenção: as comissões a intermediários em negociações de atletas – de R$ 3 milhões de 2020 para R$ 300 mil no corrente ano – e as gratificações dos atletas, que dividiram quase R$ 8 milhões em 2020 ante R$ 4,85 milhões previstos para 2021.

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