Após vitória em Gre-Nal, Inter busca executivo e faz lista de dispensas no futebol

O comprometimento apresentado na vitória do clássico Gre-Nal será o balizador para permanências, chegadas e saídas no departamento de futebol do Inter. Após o clássico e a série de reuniões desde a derrota para o Globo-RN e desclassificação na Copa do Brasil, o foco da direção está na contratação de um executivo e a efetiva mudança de fotografia no vestiário.

Uma lista de dispensas está pronta. Nomes saturados junto ao torcedor tendem a ser negociados. Rodrigo Dourado é um exemplo. O Inter tenta envolvê-lo em alguma negociação junto ao Exterior. O futebol da Turquia mostrou interesse, mas não seduziu o campeão olímpico. Heitor é outro que deve ser encaminhado a outro clube. Jovens que ainda precisam de maior maturação estão cotados para serem emprestados. Palácios e sua alteração de peso estão em observação permanente.

Já as chegadas de Gabriel e Liziero são muito comemoradas nos bastidores. Não apenas pela atuação da dupla de volantes no confronto diante do principal rival. Mas, principalmente, pela liderança do primeiro. Gabriel puxa a palavra no vestiário, guia e orienta os jogadores em campo. Usa da experiência conquistada em anos de Palmeiras e Corinthians para ora incendiar o vestiário, ora apontar caminhos, ora falar palavras de incentivo aos companheiros.

– Ele se expõe. É visível a liderança e o espírito de grupo que tem – resumiu uma pessoa com trânsito no vestiário.

O alvo de novos jogadores terá Gabriel como parâmetro. Mas, antes, Inter busca seu executivo. Uma série de entrevistas está programada para os próximos dias. O nome de Alexandre Mattos circulou na direção. Mas o profissional que está no Athletico conta com valores mensais que o Inter não pretende pagar. Mattos receberia na casa dos R$ 450 mil mensais. E isso assustou os caciques do Inter. A ideia é que o novo executivo Colorado tenha um salário intermediário aos últimos diretores que assaram pelo clube: R$ 80 mil de Paulo Bracks e R$ 250 mil, no máximo, de Rodrigo Caetano.

Felipe Ximenes surge como uma possibilidade. O nome do gestor, que fez bom trabalho no Coritiba e teve passagens por grandes clubes do Rio, como Vasco, Fluminense e Flamengo, ganha força pela ligação que tem com o grupo político InoveInter, um dos pilares da gestão de Alessandro Barcellos.

No lado político, Felipe Becker segue cotado para ser o diretor de futebol ao lado do vice Emílio Papaléo Zin. Há divergências quanto ao nome, contudo o fato de Becker ter no currículo a presidência do Aimoré e ter feito um bom trabalho na base – ao lado de Felipe de Oliveira – conta a seu favor. Aliado a isso, pertence ao Convergência Colorada, outro grupo expressivo na aliança de governo de Alessandro Barcellos.

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