Inter tem queda de 10% no quadro social e observa protocolos sanitários em 2022

O Inter atualizou na manhã desta quarta-feira (12), no Portal de Transparência, os números de seu quadro social. Ao final da temporada 2021, o Colorado finalizou o ano com cerca de 97 mil associados e uma taxa de inadimplência na casa dos 17%.

Por óbvio, não apenas a situação financeira do país foi responsável pela diminuição na planilha, o desempenho em campo e a queda de produção no Brasileirão influenciaram nos números do relatório. Vale lembrar que na questão da inadimplência, o clube inclui no relatório apenas associados que em atraso de, no mínimo, três meses. Confere abaixo o documento completo:

Algumas questões interessantes: no orçamento de 2022, por exemplo, a rubrica de valores a receber dos sócios diminuiu em relação ao ano passado: dos pouco mais de R$ 76 milhões para algo na casa dos R$ 71 milhões. A cifra é menor, de acordo com Victor Grunberg, vice de Administração do Inter, por uma medida contábil e de “segurança”.

– O orçado de 2021 foi feito no final de 2020 com uma realidade e uma expectativa de término da pandemia. O que orçamos para este ano está baseado no realizado de 2021 (que será atualizado até abril pela contabilidade do clube) e não no orçado de 2021 – explica o vice de Administração do Inter, Victor Grunberg.

– Concordo que os R$ 71 milhões é uma projeção conservadora, não queremos reduzir a receita social. Mas precisamos apresentar números condizentes com o que vimos na temporada passada – completa o dirigente.

Além de uma equipe competitiva e de um bom ano dentro das quatro linhas, há dois pontos para 2022 que devem ser levados em consideração na arrecadação social: a situação da pandemia no país e a manutenção dos protocolos sanitários pelo governo do Estado.

Com o número de casos de Covid aumentando, ainda não há conhecimento de que os jogos no Beira-Rio terão público, seja com capacidade reduzida ou com 100% de ocupação. O Inter estreia no Gauchão no dia 26 de janeiro, a partir das 16h, no Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul.

– O avanço de capacidade para 100% de público que vimos no final do ano passado não se tem confirmação para o início desse ano. Ainda não temos informações da Federação Gaúcha ou do governo do Estado a respeito da manutenção desse protocolo para o Gauchão. Vivemos, ainda, um momento de incertezas – finaliza Grunberg.

Compartilhe:

Comentários