Após episódio do boicote, líderes do vestiário perdem força e saídas são cogitadas

Causou desconforto na comissão técnica e na coordenação de futebol do Inter a atitude dos atletas no caso da reivindicação dos direitos de imagem atrasados no CT do Parque Gigante. O boicote dos atletas ao treinamento da quarta-feira contribuiu para tumultuar o ambiente de uma semana cheia para trabalhar, prejudicar relacionamentos internos e, principalmente, desconectar ainda mais o torcedor da equipe.

Mano ficou mais à margem na situação. Deixou que os atletas se entendessem entre eles e observou boa parte das ações de cada uma das lideranças do grupo. Por óbvio, não gostou de ter seu trabalho transferido da manhã para a tarde, muito menos o abalo emocional que uma situação desse tipo gera em um vestiário que está se adaptando a um novo trabalho.

Já Autuori se mostrou mais irritado. Não pela reivindicação dos atletas em receber os atrasados. Mas pela forma como foi conduzida a situação junto à direção. Ele só foi “avisado” da eventual greve quando tudo estava decidido. Houve discussões sobre fazer ou não o ato. O desconforto foi tamanho que houve, inclusive, conversas sobre rescisão de contratos. Taison, por exemplo, foi bastante questionado e sua condução ao fato não foi bem aceita. Nem por Autuori, nem pela direção.

Ainda que fale que a situação foi contornada com o pagamento de duas das três parcelas atrasadas, a direção do Inter deve agir para o segundo semestre. Jogadores devem ser negociados. Atletas com vínculo a encerrar em dezembro serão avisados de que podem procurar clube já na janela do meio do ano. A expectativa do departamento de futebol é conseguir diminuir a folha para ter poder de investimento e barganha para novos salários.

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