Análise: razões para a derrota no clássico vão além dos 90 minutos

Na grande final do Gaúcho, o Inter entrou em campo precisando vencer o rival para levar a taça.

Ausente, Cuesta fez falta tanto no sistema defensivo, quanto na saída de jogo do Colorado. Grêmio teve alguma liberdade na bola aérea por falhas de posicionamento na defesa.

A partida foi equilibrada, sem muitas chances até o último terço da primeira etapa. Foi quando a expulsão de Rafinha e Yuri aconteceu, deixando a partida com 20 atletas, e mais campo livre para ambos.

No lance do primeiro gol, uma sequência de falhas. Nonato perde a bola, Grêmio encontra o Inter aberto e consegue atacar em superioridade numérica. A partir do momento que a bola chega nos pés de Ferreira, tudo que restava era aguardar o erro, e ele não veio.

Durante o segundo tempo, o adversário posicionava seu bloco defensivo com quatro atletas em condição de puxar o contra-ataque, buscando ter vantagem nesse tipo de lance (e teve).

A entrada do Guerrero e Caio melhorou o Inter. Camisa 9 saia da área, atraia a marcação, fazendo função pouco exercida por Galhardo anteriormente.

Caio buscava embates individuais e conseguia, em alguns momentos, quebra o balanço defensivo do Grêmio, mas invertendo pouco as jogadas para conseguir agredir.

A ruptura entre o modelo Abel e Ramírez é maior que a de Renato para Tiago. Isso pesou muito nos dois confrontos.

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