O clássico Gre-Nal será daqui duas semanas. Mas as polêmicas extracampo já tomam os microfones e são assunto nos corredores do Beira-Rio. Tudo porquê a CBF publicou em seu site, no início da semana, novas diretrizes para o protocolo de torcedores nos estádios de futebol do país. Entre as medidas, a liberação da torcida visitante nas praças em que o público já se faz presente.
O que acontece? O Inter ainda tem sete confrontos no estádio Beira-Rio na temporada 2021. O mais importante, claro, o clássico Gre-Nal do dia 6 de novembro. No primeiro turno, por conta da questão sanitária no país, a Arena não recebeu torcida. Desta vez, com o protocolo divulgado pela CBF, os gremistas teriam direito a um número determinado de bilhetes.
A CBF recomenda 3% da capacidade do estádio. Claro, a área já liberada pelos governos estaduais de cada praça de futebol. No caso do Inter, 30% do Beira-Rio. Ou, em números, 450 lugares dos 15 mil já autorizados pelo governador Eduardo Leite. Porém, já se fala, à boca pequena, que o Grêmio pleiteia 1,5 mil lugares no Beira-Rio. Tudo baseado no Estatuto do Torcedor, que prevê a disponibilização de 5% a 10% do estádio para venda de ingressos à torcida visitante.
Na noite de terça-feira (19), o presidente Alessandro Barcellos declarou, em entrevista à Rádio Gaúcha, que a direção do Inter está atenta à situação e que o Inter vai cumprir o que for determinado pelas autoridades, mas que o clube « vai no limite para defender o interesse do torcedor Colorado ».
Nos próximos dias, uma reunião com o governo do Estado deve debater a liberação do público visitante – e ampliar a polêmica – a respeito da torcida no clássico Gre-Nal. Tudo está nas mãos do governador Eduardo Leite.
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