As imagens da baderna feita por torcedores do Grêmio na Arena após a partida diante do Palmeiras rodaram o mundo. E deixaram as autoridades gaúchas em alerta. Na quarta-feira, uma reunião entre o governo do Estado com todos os envolvidos no Gre-Nal pode definir a torcida única no Beira-Rio.
Independente do número de gremistas liberados para ir ao Beira-Rio no dia 6 de novembro, o contingente de policiais, tarefeiros e profissionais envolvidos para dar segurança ao clássico contrariariam as medidas de segurança sanitária previstos nos protocolos, tanto da CBF quanto do governo estadual.
A tabela do Brasileirão, em que o Grêmio ocupa a vice-lanterna, também é levada em conta. Se houve tumulto em uma partida diante do Palmeiras e dentro da casa gremista, o temor das autoridade está no fato de uma batalha campal ocorra no Beira-Rio em caso de revés gremista ou qualquer polêmica em meio ao clássico.
Nos bastidores, nenhuma frase que possa servir de argumento para a decisão será dita pelos dirigentes do Inter. O Gre-Nal não se tornou apenas o clássico da vida do Grêmio na Série A. É o clássico da segurança pública e da manutenção da ordem em Porto Alegre.
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