O significado da aproximação de Delcir Sonda com a direção do Inter em São Paulo

Delcir Sonda esteve na Vila Belmiro para assistir ao empate do Inter diante do Santos, domingo. Conversou com o presidente Alessandro Barcellos, atendeu a imprensa em uma baita conversa com Saimon Bianchini, da Rádio Gaúcha, falou sobre o momento do Clube e de sua função como conselheiro e, também, o sonho de ser presidente da instituição.

Como conselheiro eleito na última eleição do Inter, Sonda não pode mais ter negócios com o clube. Isso significa que aportar valores da própria empresa para contratar estrelas como Kleber, D’Alessandro, Bolaños… está fora de cogitação.

Não há retorno financeiro para o investidor. Além de uma dívida perdoada de R$ 25 milhões, Sonda já recebeu como contrapartida pelo investimento jogadores da base e porcentagem de atletas como Valdivia, por exemplo. Dessa vez, pelo caráter de conselheiro, o ato é ilegal segundo o regimento interno do Inter.

O que significa isso? Que não vai rolar empréstimos ou dinheiro para contratar ou para ajeitar a pindaíba financeira do Inter. Mesmo que ele venha a ser presidente do clube, algo que desconversou ao responder ao Saimon. Talvez pela idade avançada. Talvez por acreditar que os três anos de Barcellos se estenderão por mais três.

A verdade é que Sonda, empresário de sucesso no ramo de supermercados, mencionou uma palavra que bato na tecla em boa parte das lives: gestão. Apenas isso salvará o futuro Inter.

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