O futuro de Aguirre em xeque: Inter questiona permanência do treinador para 2022

Com ou sem o convite para comandar a seleção uruguaia, a tendência é que o ano de 2022 não tenha Diego Aguirre na casamata do Beira-Rio. Processos do time, gerenciamento de vestiário, escolhas técnicas e táticas equivocadas são o estopim para a não continuidade da segunda passagem do charrua pelo clube.

A sequência de derrotas – principalmente as fora de casa – também contribuem. Nos últimos 10 jogos, são apenas duas vitórias e dois empates. Ou seja: o time conquistou oito pontos em 30 possíveis. O grupo parou de jogar. As tramas com dois volantes e o esquema previsível e com poucas variações chegou no teto. E o treinador, ao que parece, não entendeu que havia a necessidade de mudanças ou criatividade.

A chance remota de classificação à fase de grupos da Copa Libertadores e os três jogos para encerrar o Brasileirão também seguram Diego Aguirre. A seleção uruguaia deve anunciar seu novo treinador nos próximos dias. O substituto de Oscar Tabarez pode ser Diego. E, com isso, o clube não passaria pelo constrangimento de uma nova demissão de treinador em meio à temporada e o atacante que esteve presente no Gre-Nal do Século e na fatídica derrota para o Olimpia em 1989 sairia do clube pela porta da frente.

Não estaria descartado, pelo andar dos acontecimentos, que Diego Aguirre deixe o Inter antes do término do nacional. Osmar Loss assumiria como interino pelas rodadas restantes do Brasileirão. O Inter já pensa em 2022. O discurso interno é, por óbvio, bem diferente do que ouvimos ao microfone.

O Vozes do Gigante traz mais informações sobre a possível saída de Diego Aguirre no Entre Vozes:

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