A matemática Moisés: entenda o que o Inter terá de pagar ao Bahia para ficar com o lateral

Assunto quente nas redes sociais e debates sobre o futuro do Inter, a continuidade de Moisés no Beira-Rio é motivo de debates internos, avaliações, perspectivas… neste momento, a tendência é que o lateral-esquerdo permaneça em Porto Alegre e seja comprado em definitivo junto ao Bahia.

Para que isso ocorra, o Inter teria de desembolsar R$ 3 milhões aos baianos. O pagamento não precisa ser à vista. No acordo entre os clubes, estão previstas três parcelas de R$ 1 milhão a cada 30 dias. Ou seja: montantes iguais em janeiro, fevereiro e março. Óbvio que pode haver um novo acordo e o prazo ser estendido, mas o trato, neste momento, é esse.

Pelo que me falaram, o departamento de futebol do Inter tem noção de que Moisés está apresentando um futebol inconstante. Porém, a tendência é que em 2022 a titularidade passe a ser de Paulo Victor.

O que apresenta em campo credenciaria Moisés a permanecer no clube como um reserva respeitado e com voz no vestiário. Hoje, Moisés recebe na casa dos R$ 210 mil mensais.

O que não entendo é a conta feita para a compra de Moisés. O Inter pagou R$ 2,25 milhões para ter 15% do lateral e cedeu Zeca ao Bahia, também por empréstimo, em janeiro de 2020.

Para comprar os outros 15% do Bahia, pagar R$ 3 milhões não me parece producente. Se houve valorização do atleta, ela se deu pelo Inter. Logo, arcar com mais dinheiro pela mesma porcentagem é um negócio bom apenas para o Bahia.

Vale lembrar: o Bahia comprou 30% que tem de Moisés junto ao Corinthians pelo valor de R$ 2 milhões. O clube paulista ainda tem 40% dos direitos do jogador. Os demais 30% pertencem ao atleta.

Foto: Ricardo Duarte/Internacional
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